sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Esquecendo o tempo...

Um tempo a onde nada havia sido extinto, no qual só o batimento cardíaco do meu coração dava horas, e eu era forte, mas eu perdi-me na inocência e nada mais parece fazer sentido, ainda tenho alguns sonhos… será que ainda da tempo de acariciar seus lábios?

Se o tempo avança muito, eu sinto-me pequena e apertada. Quando somos crianças dispensamos o tempo.

Quando eu olho para o céu, eu vejo o arco-íris que me dá paz, e dentro dele vejo a luz dos meus sonhos.


1 time... (torn me)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Don’t wanna feel sad anymore...

Nem sequer tentar compreender a minha tristeza, pois isso só acaba por me deixar ainda mais triste. A causa disto é que eu preciso de ti ao meu lado, necessito de te sentir. Eu estou a deprimir dentro do meu pensamento. E eu me pergunto porque?! Sinto-me tão perdida, porque mais que eu te tente explicar, nunca vais acabar por compreender, só eu me vou compreender a mim própria. É mais do que terem cortado a minha própria alma é terem arrancado o meu ego. Eu quero falar, mas parece que estou a perder a minha capacidade de desabafar. As vezes sinto-me invisível, como realmente não existe-se, tal como um fantasma.
Sozinha no silêncio, na minha caminhada pelo escuridão, imagino um lugar a onde serei feliz…

Sad

Ultimamente parece que tudo o que me rodeia é uma tristeza incondicional. Neste momento sinto-me, sem vontade de sair nem observar ninguém. Tem dias que procuro por um amigo e não encontro. Parece como uma doença que se entranha na minha pele e não quer sair, parece que desta vez veio para ficar. Sinto-me mais triste ainda por saber que não estas ao meu lado para me poderes abraçar. Eu sinto-me como eu não fosse ninguém. Dói quando quero sorrir e não consigo. Fazes-me falta aqui… este é o meu rosto, desculpa não conseguir sorrir-te, mas esperava o fazer, mas tu sabes que nunca usei nenhuma mascara. Eu estou a tentar mudar para ti.
Don’t wanna feel sad anymore

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Time

Marcar os momentos que compõem um dia cansativo...

Saltar um muro de um pedaço de terreno, da minha cidade natal.
Espero por alguém ou por alguma coisa para me mostrar o caminho.
Cansada de ficar deitada ao sol, aguardo pelo um dia de chuva.

Eu sou jovem e a vida é longa, e há um tempo para esquecer hoje.
Um dia vou encontrar daqui a 10 anos, o que me fazia olhar para traz.

Apenas vou correr sem precisar de pistola de partida.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Talvez

Se tu tivesses acreditado nas minhas brincadeiras em dizer-te a verdade, tal vez terias ouvido muitas verdades que insisto em dizer. Muitas das vezes, falei como palhaço, mas não deixei de acreditar na serenidade do teu sorriso…
Talvez tenha sido por um olhar… Talvez por te achar diferente… Talvez tenha sido por aquelas palavras, das poucas vezes que falas-te algum… Talvez um dia estaremos juntas, ou talvez será tudo esquecido… Talvez possa existir outros momentos e ai quem sabe…Nem tudo esta perdido!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Fly

"Passamos uma vida presos, como pássaros dentro de gaiolas! Com medo de amar, de olhar a vida de frente... E, naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos! Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem... Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos! Não tenhamos dúvidas. Na primeira oportunidade, alcemos o vôo calmo, confiante, determinado! Amemos sem medo, brinquemos um pouco com a vida! Não tenhamos medo dos rochedos e, sobre eles, estendamos nossas asas corajosas de falcão! Soltemo-nos ao vento e deixemo-nos levar ao sonho! Como o condor, tentemos enxergar as pequeninas coisas à nossa volta e saibamos apreciá-las, dando um sentido novo às nossas vidas! A cada dia existe uma renovação constante, e nunca um dia será como o outro... Não há dores eternas, lágrimas eternas, perdas eternas! Há sorrisos, dias de sol, o abraço dos amigos e tantos sonhos lindos!Um amor nos espera, para conosco voar, voar...Porque a vida é um recomeçar diário de um vôo!E gaiolas não foram feitas para pássaros... "

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

I Like

Gosto que me perguntem onde quero ir, gosto de anúncios de perfumes e moda, gosto de ouvir musica ao vivo, gosto de malas de viagem velhas, gosto de duches de agua quente, gosto de maquinas fotográficas, gosto de Malibu com Ananás, gosto de all stars, gosto de cinema com pipocas, gosto de saídas não programadas, gosto de andar descalça em casa, gosto de estar de pijama, gosto de dormir, gosto de abraços que não estou a espera, gosto quando me olham nos olhos, gosto de cartas escritas à mão. Não gosto de textos pequenos.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Veneno

Sinto-te a deslizar ardente pela minha garganta. És a minha cura para os erros do mundo, o meu companheiro de dor. Olhei para ti durante tantos anos, sempre dentro desse frasco, perguntando-me como seria o teu sabor. A droga perfeita, o beijo libertador. Hoje peguei em ti e derramei-te nos meus lábios, porque hoje fartei-me do mundo e das pessoas. Quero viver longe daqui, longe deste falso planeta. Tu és a minha fuga, o meu grito de revolta. O insulto a todos os que cruzaram o meu caminho. Agora sou só eu e tu...

sábado, 26 de julho de 2008

O Tédio

"O tédio... É talvez, no fundo, a insatisfação da alma intíma por não lhe termos dado uma crença, a desolação da criança triste que intimamente somos, por não lhe termos comprado o brinquedo divino. É talvez a insegurança de quem não precisa mão que o guie, e não sente, no caminho negro da sensação profunda, mais que a noite sem ruído de não poder pensar, a estrada sem nada de não saber sentir...O tédio... Quem tem Deuses nunca tem tédio. O tédio é a falta de uma mitologia. A quem não tem crenças, até a dúvida é impossível, até o cepticismo não tem força para desconfiar. Sim, o tédio é isso: a perda, pela alma, da sua capacidade de se iludir, a falta, no pensamento, da escada inexistente por onde ele sobe sólido à verdade."

Fernando Pessoa

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ecos

Regressam as lágrimas tilintantes que quedam lá fora. Ecoam e mim. Cheia de nostalgia, a terra húmida perfuma o ar que respiro no silêncio desta manhã chuvosa...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

LEAVE

Deixa morrer o que já parecia morto. Deixa morrer o que pelo passado quer ser enterrado. Não puxes por algo que já não tem por onde puxar. Não queiras o que já não há para dar. A luz que queres voltar a ver já foi coberta pelo manto da escuridão que não consegues decifrar, que não consegues levantar. Não podes controlar tudo, sabes? Não controlas sequer uma pequena parte. Não te exaltes pelo que já nada podes fazer. Deixa estar... Não está tudo ao teu alcance. Não está tudo nas tuas mãos. Sim, vê-te como pequeno que és. O poder que julgas possuir é na verdade um véu sobre a tua impotência. Cobres-te do que não és para poderes aguentar o que não consegues. Esquece, deixa estar... O que tem que ser não pode ser mudado por mais que queiras, há coisas que têm que ser da maneira que são, e não da maneira que queres que sejam, por isso não te exaltes pelo que nunca vais conseguir, por isso, deixa morrer o que quer ser morto e enterrado.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Perdi-te

Perdi-te há muito tempo.
Já não te vejo,
Não te ouço,
Nem te sinto.
Duvido da tua existência.
Foste imaginação, sonho, fantasia?
Alguma vez te senti?
Que foste tu?
Porque desapareceste?
Desejo-te, mas não te conheço mais.
Foste feita para mudar?
Foste feita para desaparecer?
Serás para sempre diferente?
Tenho saudades de algo que já não conheço.
Querer-te-ei eu de volta?
Amar-te-ei agora neste presente?
As dúvidas percorrem-me.
Serás tu, memória escondida,
Um escape ao meu presente?
Serás algo criado por mim
Apenas como refúgio?
Serás desculpa, razão?
Quero-te mas esqueço-te...